sábado, 9 de outubro de 2010

O desconhecido


Debruçado na janela com um olhar fixo ao horizonte estava ele, uma espécie de sonhador, durante alguns minutos a pensar, não sabendo ao certo o que pensava, começou a lembrar de algumas cenas de um filme que contava a historia de duas pessoas que não se conheciam até que em um determinado dia seus caminhos se cruzam por uma espécie de ‘’acaso do destino’’. Nosso querido sonhador começara a lembrar do primeiro entreolhares dos personagens, sua respiração ofegante não nos deixara enganar que tinha sido uma cena única, os olhares cruzaram-se como jamais haverá de ter acontecido algum dia, foi algo fervoroso, intenso e no mais intrigante algo de tão grande sutileza, lembrara também da música que estava a tocar logo depois do olhar, com suas notas delicadas e ao mesmo tempo de uma intensidade nata. Logo ficou nosso sonhador a imaginar o significado do que chamamos de amor e que de tão brava e bela forma foi representada pelos personagens, bem pensou ele em voz baixa: ‘’ acredito que o amor nada mais é que o encontro de um narcisista com um olhar de Afrodite, a junção de pontos opostos mais que juntos são pares perfeitos de uma união.’’

Mas como poderia Narciso e Afrodite, dois deuses tão diferentes com representações diferentes juntos acabarem sendo um só? Bem, a única cosia ao certo que se tem conhecimento é que muito maior que a vaidade ou a beleza esta o amor, e nesse, a meus queridos, nesse nada mais importa alem dos corações acelerados, calafrios e tudo mais que se tem quando se ama.

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